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Foto do escritorPredativa Controle Biológico de Pragas

ANAGASTA KUEHNIELLA: CRIAÇÃO MASSAL E USO EM CAMPO

Atualizado: 10 de jun. de 2023


 

Tratando-se da produção massal em laboratório, um ponto relevante para o sucesso é a seleção da melhor espécie e/ou linhagem para determinada praga a ser combatida (BESERRA, 2000; PRATISSOLI et al., 2004; NADEEM et al., 2010; FRAGOSO, 2014). Apesar das mais de 70 espécies de Trichogramma estudadas, apenas 20 são comercializadas. Dentre estas, as espécies T. chilonis, T. japonicum, T. maidis, T. ostriniae, T. evanescens, T. dendrolimi e T pretiosum são produzidas em massa para liberações em campos (PRATISSOLI; BUENO; CARVALHO, 2019). Salienta-se que, segundo Lopes, Paixão e Cruz (2018) as três últimas espécies citadas são as mais utilizadas mundialmente, devido sua plasticidade na seleção de habitats e hospedeiros. No Brasil, destaca-se a T. pretiosum, que é a mais comercializada, devido ao grande número de hospedeiros. A espécie já foi relatada parasitando mais de 240 espécies de lepidópteros e está associada a 19 hospedeiros e 16 culturas tais como milho, algodoeiro, soja, mandioca, cana-de-açúcar e tomateiro, demonstrando o potencial uso no controle biológico de pragas agrícolas que reduzem a produtividade de culturas com importante valor comercial. Cita-se também a T. galloi, por integrar o controle de Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) em plantios de canade-açúcar, e a T. atopovirilia, associada a hospedeiros em culturas de soja, mandioca e milho (QUERINO; ZUCCHI, 2012; TEIXEIRA et al., 2021)


COLETA EM CAMPO


A coleta em campo e a identificação são fundamentais para o uso posterior no controle biológico, pois fornecem o conhecimento necessário acerca da origem do parasitoide. Para realizar a coleta em campo, o protocolo inicia-se com a escolha do local, sendo preciso verificar o histórico da área e avaliar as condições ambientais a fim de se identificar a ocorrência de Trichogramma e se as características são similares ou próximas do local que deseja-se fazer a liberação para controle. A técnica utilizada para coleta é através da busca de ovos parasitados ou da utilização de cartelas armadilhas dentro de determinado local que normalmente é uma cultura. O segundo método costuma oferecer maior eficácia em relação à quantidade de indivíduos coletados e se baseia no uso de uma pequena cartela, contendo ovos colados com goma arábica. A fim de se evitar o ataque aos ovos de predadores, como formigas, a cartela é inserida em uma gaiola confeccionada com tela plástica, utilizada como mosqueteiro, e os fios de plásticos utilizados para fixar na planta são impregnados com vaselina. (PRATISSOLI; BUENO; CARVALHO, 2019).


SELEÇÃO DE HOSPEDEIROS PARA CRIAÇÃO EM MASSA


Outro ponto relevante para criação, é atentar-se à escolha do hospedeiro alternativo de criação, uma vez que as características físico-químicas podem afetar a aceitação e adaptação da linhagem e/ou espécie de Trichogramma em relação a preferência por hospedeiros e culturas, bem como o comportamento de busca e à tolerância às condições ambientais. A interferência desses fatores, pode alterar as características biológicas que comprometem a qualidade e eficiência do parasitoide (BESERRA, 2000; PRATISSOLI et al., 2004; NADEEM et al., 2010). De forma geral, as mariposas-praga de grãos são as mais selecionadas para a produção massal de Trichogramma, uma vez que são de fácil criação e multiplicação, baixo custo e não afetam o desenvolvimento do parasitoide. As espécies mais utilizadas são Sitotroga cerealella (Lepidoptera: Gelechiidae), Anagasta kuehniell Lepidoptera: Pyralidae), Corcyra cephalonica (Lepidoptera: Pyralidae) (PRATISSOLI et al., 2010; PRATISSOLI et al., 2004). Vale ressaltar que, conforme Parra e Zucchi (2004) discutem, muitos pesquisadores optam pelo uso da S. cerealella, devido a fácil criação, apesar da multiplicação ser menos adequada para o parasitoide quando comparadas com outras espécies, tais como A. kuehniell e C. cephalonica. Neste caso, para compensar a menor qualidade nutricional, Trichogramma criados em S. cerealella devem ser liberados em maior número em relação aos criados nos outros hospedeiros citados. A escolha do hospedeiro alternativo varia também conforme o local de produção do parasitoide. Na China, um dos maiores polos de produção de Trichogramma, as espécies de mariposas Antheraea pernyi (Lepidoptera: Saturniidae), C. cephalonica, Philosamia cynthia ricini (Lepidoptera: Saturniidae) e S. cerealella são os quatro hospedeiros alternativos que mais têm sido empregados (ZANG et al., 2021). Anagasta kuehniella tem se mostrado, de forma geral, o hospedeiro mais adequado para utilização no Brasil (PARRA et al., 1991).


RELAÇÃO QUANTIDADE DE OVOS HOSPEDEIROPARASITÓIDE


Ressalta-se que é necessário atentar-se a relação da quantidade de ovos que o hospedeiro produz e a quantidade de parasitoides do local. Seja durante a produção massal ou no momento da liberação, é preciso calcular e avaliar a relação entre a densidade de ovos do hospedeiro e a quantidade de parasitoides. O superparasitismo, na qual o número de parasitoides está muito elevado em relação ao de ovos, proporciona efeitos negativos nas proles, tais como presença de deformações, redução na capacidade de busca, decréscimo na fecundidade e na razão sexual. Por outro lado, a quantidade muito baixa de parasitoides em relação a dos ovos, reduz a eficiência dos parasitoides e compromete o controle. Dessa forma, critérios como a proporcionalidade entre quantidade de ovos do hospedeiro e a do parasitoide, as espécies utilizadas, a idade e o tempo de exposição do hospedeiro devem ser levados em consideração para otimização da produção e do uso de Trichogramma no controle biológico (ZART et al., 2012; PAES, 2015). A avaliação da dinâmica dos ovos da espécie praga é um fator essencial para definição da melhor época para liberação dos parasitoides em campo, que deve ocorrer no início da população de adultos dos hospedeiros, ou seja, no começo da postura dos ovos. Essa dinâmica pode ser mensurada com uso de feromônios ou in loco através da avaliação da estrutura da planta que abriga os ovos (PARRA; ZUCCHI, 2004).


IMPACTO DE FATORES ABIÓTICOS


Outro componente importante no decorrer da produção e utilização das espécies de Trichogramma é o impacto dos fatores abióticos. Esses fatores, especialmente a umidade e a temperatura, influenciam diretamente na longevidade, no desenvolvimento, na sobrevivência e na fecundidade do parasitoide. Segundo Zang e colaboradores (2021) a umidade relativa de 75% é ideal para o desenvolvimento da maioria das espécies do microimenóptero. Nadeem e colaboradores (2010) descrevem que os limites mínimo e máximo de temperatura para as espécies de Trichogramma são de 9ºC a 36ºC, respectivamente. Zang e colaboradores (2021) descrevem que temperaturas abaixo de 15ºC ou acima de 31ºC podem prejudicar a sobrevivência e capacidade de parasitismo de muitas espécies do parasitoide. Assim, vale ressaltar que é sempre necessário atentar às características biológicas específicas da espécie que se pretende utilizar.


INTERAÇÃO COM FITOSSANITÁRIOS


O uso de fitossanitários químicos, ou seja, agrotóxicos, influencia diretamente o sucesso do controle biológico do parasitoide. Ao utilizar um fitossanitário, seja ele químico ou biológico, os demais organismos do ambiente estão sujeitos a ação do produto assim como as pragas que se deseja eliminar (COSTA, 2013). Quando os parasitoides adultos são atingidos diretamente por esses produtos são rapidamente mortos. Dessa forma, os agrotóxicos são um limitante para o sucesso do controle biológico por Trichogramma (CRUZ, 2014). Os bioinseticidas, tal como à base da B. thuringiensis, apresentam efeitos prejudiciais mínimos e/ou significativamente menores que os agrotóxicos sobre os inimigos naturais utilizados em programas de manejo integrado de pragas (POLANCZYK et al., 2006). Em cultivos que apresentam grande número de pragas e necessitem da aplicação de agroquímicos, estudos de seletividade devem ser feitos para estabelecer um intervalo entre a liberação do parasitoide e a aplicação desses produtos (HASSAN 1997).


ESTOCAGEM


A viabilização da liberação de Trichogramma em grandes áreas depende da produção em grande escala. Para isso, é necessário efetuar o armazenamento de ovos até a sua utilização sem comprometer as qualidades do hospedeiro e do parasitoide (BUENO; BUENO; XAVIER, 2011). A temperatura influencia diretamente o tempo de desenvolvimento dos parasitoides, assim esse fator abiótico é de importância para a estocagem. Estudos evidenciam a viabilidade e eficiência da baixa temperatura para estocagem de curta duração, mantendo-se as características desejadas do hospedeiro alternativo e do parasitoide. Já a estocagem com maior duração nas mesmas condições, induzem efeitos negativos, tais como a redução do teor de umidade, matéria seca e pH nos ovos do hospedeiro (NADEEM et al., 2010; ZANG et al., 2021)


FERRAMENTAS DE LIBERAÇÃO


A quantidade de parasitoides a serem liberados, o número de pontos de liberação, a época, o horário e a forma de liberação em campo são critérios a serem analisados para uma boa distribuição e eficiência de Trichogramma (PRATISSOLI et al., 2005). A liberação pode ocorrer de várias formas, desde as mais simples, como a liberação dos parasitoides adultos emergentes com uso de um recipiente e percurso no local, até as mais sofisticadas, como a utilização de cápsulas biodegradáveis lançadas no local por via aérea utilizando-se de drones. Para a determinação do método, deve-se analisar as vantagens e desvantagens de cada um, como por exemplo, a liberação feita através de cartelas de ovos com parasitoides não possui resistência a fatores como chuva, sol e predadores (PARRA; ZUCCHI, 2004; ZANG et al., 2021). Conforme Cruz (2014) ressalta, a distribuição espacial do parasitoide é relevante para o sucesso no controle, sendo que quanto maior o número de pontos de liberação, melhor a efetividade. A pesquisadora ressalta ainda que, em média, 20 a 40 pontos por hectare têm sido suficientes para os programas em controle biológico com Trichogramma.


INFRAESTRUTURA BÁSICA


A infraestrutura básica deve proporcionar estabilidade das condições ambientais que envolvem fatores abióticos como luz, temperatura, vento e umidade, bem como dos fatores bióticos como alimento, ausência de predação e parasitismo. O sistema de produção requer procedimentos e equipamentos adequados, de forma a aperfeiçoar a produção, desta maneira, a infraestrutura básica para uma criação massal envolve: câmaras climatizadas; prateleiras; diferentes tipos de gaiolas, de diferentes formas e tamanhos; sistemas de controle térmico; componentes para variados tipos de dietas (como mel, levedo, farinha de trigo, caseína e outros); balança de precisão, dentre outros (PRATISSOLI; CARVALHO; BUENO, 2019).


REFERÊNCIAS


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